Você também não tem ou não teve permissão para demonstrar seus pensamentos e sentimentos “ditos” negativos, assim como Sofi.
Sofi aprendeu ao longo da vida que:
- Sentir raiva do irmão era errado;
- Dizer para a amiga que ela havia lhe magoada em determinada faria ela perder a amizade;
- Sentir mágoa do pai ou da mãe em algum momento pontual era pecado;
- No trabalho é melhor obedecer ao invés de dar opiniões.
Assim seguiu sua jornada, reprimindo o que sentia e por culpa de sentir algo “dito como ruim”, passou a odiar a si mesma por esse sentimentos.
Não era encorajada a falar sobre suas emoções negativas, então precisava escondê-la a todo custo para sentir-se aceita.
Com o passar do tempo, começou a ter pequenas explosões, acessos de raiva e sentiu-se mais culpada.
Sofi pensava: Por que isso está acontecendo? A situação não era tão grave para uma reação tão exagerada da minha parte.
E seus pensamentos e sentimentos que já eram conflituosos, acentuaram-se. Ela não percebia que emoções reprimidas virão a tona de maneira errada, no momento errado e as vezes com a pessoa errada.
E a situação só piorou. Passou a ter dificuldade para dormir, começou a ter dúvidas de sua capacidade enquanto profissional, ao ponto de deixar as relações desequilibradas entre o dar e o receber.
Como sentia culpa por suas eventuais explosões, para compensar, fazia a mais do que lhe era de responsabilidade, como forma de compensação.
Se sentindo tão sobrecarregada adoeceu e na dor percebeu que:
- Poderia continuar sentindo pena de si mesma e manter a vida do jeito que estava;
- Poderia se rebelar, sem uma causa definida;
- Ou poderia iniciar uma jornada de resgate de si mesma.
Pegou os seus pedaços e com coragem, em meio a dor iniciou sua jornada de autoconhecimeto.
Hoje Sofi se sente livre para conviver com a sua dualidade e deseja que você também seja a protagonista da sua vida!