O trabalho de autoconhecimento vai me dando estrutura para olhar os desafios da vida de outras maneiras.
Construir uma vida plena, não significa a ausência de altos e baixos ou de reveses.
Não significa que é fácil lidar com perdas, derrotas. Não é que não dói, porque dói.
Se uma pedra é lançada em minha direção e me acerta, não adianta ignorá-la. Ela já causou algum dano.
E talvez seja necessário algumas horas, dias, meses ou até anos para curar o ferimento que ela causou.
Olho, acolho e escolho ressignificar. Escolho me desapegar dessa pedra que carreguei por um período.
Como também posso escolher ir colocando cada umas delas em uma mochila e carrega-las pela vida.
Já carreguei muitas pedras de dor, mágoa e ressentimento. Inclusive meu caminhar era mais pesado. E você também já as carregou ou ainda carrega?
Até achava lindo o dizer: “pedras no caminho, guardo todas, porque um dia vou construir um castelo!” Essa frase não me representa mais, nesse contexto.
A sacada sempre será o que fazer com essas pedras pequenas e grandes que chegam pelo caminho.
Você escolhe no momento certo joga-la fora? Ou prefere ir carregando esse peso pela vida?
Usei essa analogia para dizer que se:
seu pai a abandonou,
seu casamento terminou,
sua amiga a decepcionou,
sua mãe a magoou,
seu namorado a usou,
perdeu alguém que ama muito…
…se permita estar nesse espaço de dor, mas com prazo de validade.
Viva o luto de cada ciclo: 1) negação e isolamento. 2) raia; 3) barganha; 4) depressão e 5) aceitação.
Sei que essa dor dói, porém você é forte para significá-la e sublima-la e assim seguir adiante. Talvez nunca mais da mesma maneira. Quem sabe, até melhor!
Por amor a você, por amor aos que ficam, por amor a vida respeite seu ciclos e não fique presa por muito tempo em nenhum deles.
Linda jornada de autoconhecimento!